Daitan realiza Hackathon social e integra colaboradores
Foram mais de 300 pessoas envolvidas no evento, 20 ideias recebidas e dez times que trabalharam com o objetivo de criar projetos para ajudar a comunidade, com diversos temas: reciclagem, adoção de animais, combate à violência contra a mulher, auxílio a pequenos agricultores, apoio a prestadores de serviços, doações, educação, voluntariado e ações de doação de Natal.
A palavra Hackathon vem do inglês e combina hack e marathon, e pode ser traduzido como uma maratona de programação. O propósito é que um grupo de pessoas se reúna em uma competição para desenvolver ideias inovadoras usando tecnologia.
Na Daitan, o comitê do Hackathon, liderado pelo time de Learning & Development, tinha a missão de engajar os voluntários das equipes nesta ação inédita na empresa, no formato online, com premiação total aos times vencedores no valor de R$10 mil.
“Nosso objetivo era atingir a maior parte de nossos colaboradores, por isso, desta vez o Hackathon também foi aberto para pessoas que não são desenvolvedoras de software, colegas de todas as áreas puderam participar e criamos dois tipos de premiação, no valor de R$ 5 mil cada: uma concedida por nossa banca técnica e outra aberta para votação e escolha de todos na empresa. Os projetos foram divulgados ao longo da semana”, explica a gerente de Learning & Development Paule de Paula.
A disputa foi tão acirrada que, no final, dois times dividiram a premiação técnica, o “Zap do Noel” (um aplicativo para ajudar as pessoas a fazerem doações na época de Natal, bem como a logística de compra e entrega de presentes) e o “Voluntariando” (uma solução em aplicativo para conectar pessoas que querem ser voluntárias em organizações que precisam de voluntários em qualquer área). A equipe do Zap do Noel também venceu no voto popular.
A Rosilene Viveiros trabalha há seis anos na Daitan e, por conta da sua atividade no cliente que atende, não conhece muitos colegas pessoalmente, e pela primeira vez participou de um Hackathon: “O que eu levo de melhor é a experiência de conhecer pessoas, de trabalhar em outra área, ainda mais com um objetivo social. Eu pude contribuir com a minha experiência, pois já apadrinho crianças no Natal. Adorei do início ao fim, eu me diverti muito, ano que vem quero voltar com este time!”, conta entusiasmada.
Nem a febre, consequência da segunda dose da vacina contra a COVID, segurou o Erick Ramos. Para ele, o fim de semana do evento foi intenso: “A nossa dedicação foi uma loucura! Cada um soube ajudar exatamente com a sua habilidade, isso foi muito especial. Eu estava tão empolgado que mesmo com um pouco de febre finalizei o nosso vídeo na madrugada. A gente organizava turnos para o projeto fluir o tempo todo”. Erick conta que o seu time resolveu doar a premiação de R$ 5 mil, recebida pelo voto popular, para duas instituições: Núcleo Assistencial Anália Franco, em Guarulhos, e o grupo de amigos voluntários, Correntes do Bem, de Sumaré.
A equipe que empatou na primeira colocação da avaliação técnica foi a Voluntariando. O time de sete pessoas adotou uma música tema: “Nunca mais eu vou dormir”, hit de João Brasil. “Acho que todo mundo precisaria passar por essa experiência uma vez na vida, a gente não imagina que é possível ajudar mesmo não sendo desenvolvedor, mas aprendemos muito, descobrimos novas skills, é uma vivência desafiadora, muito bom, eu recomendo!”, diz Marcela Maranha.
Para Inayê Olivetto, que também participou do projeto da equipe Voluntariando, a vivência foi uma grande lição: “Eu descobri uma habilidade que eu nem sabia que eu tinha, nunca trabalhei com aplicativo, é muito enriquecedor este processo e a nossa conexão tem que ser muito rápida, aprendi muito nestes dias”. O time pretende finalizar o projeto e colocá-lo em prática.
Um dos idealizadores do primeiro Hackathon online da Daitan foi o Tarcísio Luna, que conta que, além de ser remoto, aconteceu parcialmente durante um fim de semana, exigindo muita dedicação dos participantes. “Foi fantástico, as pessoas participaram mesmo e por ser uma causa social, todos se envolveram ainda mais com as suas ideias. Tivemos um número expressivo de pessoas votando e interagindo nos chats e conseguimos atingir nossas metas de engajamento e interação entre os colegas. Já estou animado para o próximo”, comenta Tarcísio.
Participante da banca de jurados técnicos, o Isac Souza explica que a escolha foi difícil. Mesmo com o tempo limitado, as entregas foram de qualidade e avaliadas em uma apresentação de cinco minutos, com dez minutos para perguntas. “Acredito que ficam dois importantes legados com este evento: a integração de diferentes times, de colegas que nunca se viram, principalmente em tempos de trabalho remoto e se integraram muito bem. O segundo ponto é a preocupação com o tema social, com o impacto que causaria na comunidade, caso os projetos sejam futuramente colocados em prática. “Participar deste Hackathon foi gratificante", conclui.