Falando
sobre o suicídio
Falar sobre o suicídio ainda é um grande desafio, mesmo que essa seja uma das principais causas de morte no Brasil. Primeiramente é necessário entender o que é o suicídio, para que seja possível então quebrar os tabus existentes acerca do assunto e compartilhar informações. Optar por suicídio não é optar pela morte, mas sim por tentar se livrar de uma dor que parece não ter fim, um sofrimento tão imenso que se torna insuportável e a morte acaba sendo vista como a única saída.
Sendo algo tão complexo, a Associação Brasileira de Psiquiatria, em parceria com o Conselho Federal de Medicina, passou a organizar a campanha do Setembro Amarelo, como um meio de esclarecer, conscientizar e estimular o diálogo. A campanha abrange uma série de ações e publicações que visam à educação como medida preventiva, permitindo que essas informações possam ser divulgadas para todo e qualquer público.
Junto a essa causa, há o Centro de Valorização da Vida (CVV) uma associação civil, sem fins lucrativos, filantrópica e reconhecida como utilidade pública desde 1973. Com 110 postos de atendimento em todo país, os voluntários atuam fornecendo apoio emocional gratuito para todos que precisem conversar, garantindo o sigilo e o anonimato, e consequentemente visando à prevenção do suicídio. Esse atendimento pode ser realizado também por telefone, no número 188, 24 horas por dia e sem custo algum.
Para apoiar alguém que está em risco, você não precisa necessariamente ser um profissional da saúde. Mesmo que essa ajuda seja essencial e indispensável, ter uma rede de apoio só trará benefícios e poderá, inclusive, ser a forma de incentivo na busca por auxílio.
Falar é sempre a melhor solução, independentemente de quem esteja ouvindo!
Para mais informações e ajuda, acesse:
- Setembro Amarelo: https://www.setembroamarelo.com/
- CVV: https://www.cvv.org.br
- Ministério da Saúde: http://www.saude.gov.br/saude-de-a-z/suicidio
Carrubla é Analista de Recrutamento e Seleção na Daitan. Está na empresa desde fevereiro de 2017, atuando em todas as etapas do processo seletivo. Além da empresa, trabalha como psicóloga clínica com atendimento infantojuvenil, tendo participado também de atividades em ONGs voltadas ao bem estar da criança. Nas horas vagas aproveita para dedicar seu tempo a sua família e amigos, bem como brincar com suas cachorras.